quinta-feira, 19 de novembro de 2009

DOENÇAS RELACIONADAS COM ESPÉCIAS REATIVAS DE OXIGÊNIO

Uma série de doenças tem sido relacionada aos danos causados por forma de oxigênio extremamente reativas ou EROS. Evidenciam entre elas: câncer, aterosclerose, diabetes, artrite, doenças inflamatórias, processos degenerativos e doenças do coração. Substâncias estas, que também estão ligadas com processos responsáveis pelo envelhecimento do corpo.
Existem ainda evidências de que as EROS possam estar envolvidas em mais de 50 doenças ou eventos nosológicos. Dentre eles, além das já citadas, as seguintes doenças: enfisema, displasia broncopulmonar, pneumoconiose, toxicidade por bleomicina, paraquat, butilidroxitolueno, fibras minerais e fumo, asma e SARA. Nesta última síndrome, a origem das EROS parece estar relacionada à ativação neutrofílica pelo complemento. Já bem estudada, a ativação dos neutrófilos recém-chegados no interstício pulmonar, gera radical superóxido, que lesa diretamente a membrana das células intersticiais e do endotélio. E assim, ocorre lesão tissular progressiva, pois o neutrófilo ativado também libera enzimas proteolíticas que degradam a elastina do arcabouço pulmonar. A gravidade da SARA secundária à hiperoxia depende do grau e do tempo da exposição ao O2. Existem também fortes indícios de que a formação do edema pulmonar seja resultante da produção exagerada de peróxido de hidrogênio, radical hidroxil e superóxido pelo neutrófilo.
Outro evento também relacionado com as EROS é o envelhecimento. Desenvolvida por Harman em 1956, a teoria dos radicais de oxigênio sugeria que o envelhecimento poderia ser secundário ao estresse oxidativo, e como consequência levaria a reações de oxidação lipídica, protéica e com o DNA, que desencadeariam alterações lentas e progressivas dos tecidos e do código genético. Será que o estresse oxidativo tem um peso tão importante a ponto de explicar o fenômeno do envelhecimento? Ainda não existem evidências consistentes que respondam a esta pergunta. Estudos recentes sugerem um comportamento heterogêneo do sistema de defesa antioxidante em relação ao envelhecimento e não necessariamente, deficiência do sistema conforme a espécie envelhece.
Um estudo clínico realizado por Ferreira & Matsubara (1997) comparou jovens de 30 anos e idosos de 69 anos em média, ambos sadios. Os resultados mostraram que os idosos apresentam níveis menores de GSH e diminuição da atividade de GSH-Rd e GSH-Px eritrocitários em relação aos jovens. No mesmo estudo, foi analisado outro grupo de idosos portadores de diabetes mellitus tipo II tratados com medicamento oral composto por grupos -SH em sua estrutura, sulfoniluréia. Este grupo apresentou maior nível GSH e maior atividade de GSHRd e GSH-Px, em relação ao grupo de idosos sadios. Podendo sugerir, então, que a doença ou o tratamento podem estimular o sistema antioxidante eritrocitário em idosos. Entretanto, outro estudo que relacionou o envelhecimento com o sistema de defesa em eritrócitos mostrou que não há consumo de vitamina A e E com o aumento da idade de indivíduos saudáveis. Já se sabe também que, em idosos, após exercício físico pode haver diminuição do nível muscular de vitamina E. Outras doenças freqüentes na velhice consequentes ao estresse oxidativo são a doença de Parkinson, o acidente vascular cerebral, a doença de Alzheimer, a esclerose múltipla e catarata.
Ainda hoje, a origem da aterosclerose é incerta, mas a teoria corrente sugere que o início da lesão ocorra no endotélio por mecanismo hemodinâmico. Aí, ocorre afluxo de macrófagos que, quando ativados, liberam radicais superóxido, peróxido de hidrogênio e enzimas hidrolíticas. Radicais estes, que além de lesarem as células vizinhas, ainda estimulam a proliferação de músculo liso subendotelial. A lesão pode ser exacerbada pela fumaça do cigarro que, por ser rica em ferro, que catalisa a oxidação de lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Esta oxidação estimula a internalização de colesterol nos macrófagos, os quais, consequentemente, se convertem em células espumosas, contribuindo para a formação da placa de ateroma.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Antioxidantes naturais e sintéticos

Os alimentos contêm compostos oxidantes, os quais podem ocorrer naturalmente ou ser introduzidos durante o processamento para o consumo. Por outro lado, os alimentos, principalmente as frutas, verduras e legumes, também contêm agentes antioxidantes, tais como as vitaminas C, E e A, a clorofilina, os flavonóides, carotenóides, curcumina e outros que são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos radicais livres.
No século passado, a partir dos anos 80, deu-se o início às pesquisas com antioxidantes naturais visando à substitui­ção total ou parcial dos antioxidantes sintéticos, aos quais se atribuem efeitos deletérios ao organismo animal quando utilizados em doses elevadas. Além dos possíveis riscos que o uso irregular e/ou indiscriminado dos antioxidantes sintéticos pode acarretar ao homem, soma-se a rejeição generalizada dos aditivos alimentares sintéticos. Ênfase tem sido dada à identificação e purificação de novos compostos com atividade antioxidante, oriundos de fontes naturais, que possam agir sozinhos ou sinergicamente com outros aditivos, como uma forma de prevenir a deterioração oxidativa de alimentos e res­tringir a utilização dos antioxidantes sintéticos.
Os alimentos contendo significantes teores de ácidos graxos polinsaturados têm contribuído pela necessidade de se empregar agentes antioxidantes para prevenir a oxidação. Os antioxidantes mais empregados são o butil-hidroxi-tolueno (BHT), butil-hidroxi-anisol (BHA) e butilhidroquinonas terciárias e em alguns casos a ação sinérgica do ácido cítrico é indispensável. Estes agentes antioxidantes tendem a estabilizar os ácidos graxos em alimentos através da reação com radicais livres, quelando íons metálicos e interrompendo a fase de propagação da oxidação lipídica. Os antioxidantes naturais ou artificiais apresentam funções similares, sendo que vem sendo questionada a salubridade de alguns antioxidantes comerciais, visto que alguns estudos têm demonstrado que os mesmos podem favorecer efeitos mutagênicos e carcinogênicos, também como o aumento da formação de peróxido de hidrogênio (H2O2) nos microssomos, que ocasiona alteração das funções hepáticas e adenomas e carcinomas em células hepáticas.
Frente a estas evidências, desenvolveu-se a pesquisa sobre os antioxidantes de origem natural, com a perspectiva de sua utilização como aditivos alimentares, como também pelas evidências de que estes compostos podem atuar em benefício da saúde.
O interesse pelos antioxidantes naturais teve início diante da comprovação de efeitos maléficos causados por doses elevadas de BHT, BHA e t-BHQ (t-butil hidroquinona) sobre o peso do fígado e marcada proliferação do retículo endoplasmático, entre outras.
Os processos de oxidação de substâncias orgânicas são uma das principais causas da redução da vida de prateleira dos produtos alimentícios industrializados bem como das matérias-primas em geral. Portanto, o conhecimento e compreensão dos mecanismos de reação e as formas de controle para os mesmos são de suma importância econômica para a indústria alimentícia. Dentre as principais reações de oxidação em produtos alimentícios se destacam:
- escurecimento enzimático e
- oxidação de lipídios.
No caso das reações de oxidação de lipídios, os principais problemas decorrentes são as alterações sensoriais envolvendo o desenvolvimento de notas aromáticas desagradáveis, denominadas de uma forma generalizada de ranço. Estas reações ocorrem com substratos específicos que são os ácidos graxos, encontrados normalmente na constituição dos glicerídios. Esta alteração na qualidade de um produto é o principal parâmetro de controle físico-químico (ponto crítico de controle) que define o prazo de validade de diversos produtos alimentícios processados.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sistemas de defesa antioxidantes: enzimático e não enzimático

Os antioxidantes são agentes responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células. Uma ampla definição de antioxidante é “qualquer substância que, presente em baixas concentrações quando comparada a do substrato oxidável, atrasa ou inibe a oxidação deste substrato de maneira eficaz”.
Em sistemas aeróbicos, é essencial o equilíbrio entre agentes óxido-redutores, como espécies reativas do metabolismo do oxigênio (ERMO) e o sistema de defesa antioxidante. Esses agentes são gerados endogenamente como conseqüência direta do metabolismo do O2 e também em situações não-fisiológicas, como a exposição da célula a xenobióticos que provocam a redução incompleta de O2. Para proteger-se, a célula possui um sistema de defesa que pode atuar em duas linhas. Uma delas atua como detoxificadora do agente antes que ele cause lesão. Esta linha é constituída por glutationa reduzida (GSH), superóxido-dismutase (SOD), catalase, glutationa-peroxidase (GSH-Px) e vitamina E. A outra linha de defesa tem a função de reparar a lesão ocorrida, sendo constituída pelo ácido ascórbico, pela glutationa-redutase (GSH-Rd) e pela glutationa-peroxidase (GSHPx), entre outros. Com exceção da vitamina E (α- tocoferol), que é um antioxidante estrutural da membrana, a maior parte dos agentes antioxidantes está no meio.
O sistema antioxidante não enzimático é composto pela glutationa (GSH), ubiquinona ou coenzima Q (CoQ) e do ácido úrico, que são produzidos in vivo, e composto pela vitamina E (tocoferol), vitamina C (ascorbato), β-caroteno, selênio e polifenóis, que são obtidos através da ingestão de substâncias com propriedades antioxidantes provenientes da dieta alimentar e outras fontes.
A catalase é uma enzima que previne o acúmulo de H2O2 dentro das células e tem importante participação no processo de combate as ERMO.
A vitamina C é também chamada de ascorbato, sendo esta, a forma que atua como antioxidante sobre as ERMOS. O ascorbato age diretamente nas membranas celulares, impedindo a iniciação da peroxidação lipídica ou indiretamente regenerando a forma reduzida e antioxidante da vitamina E, que atua como antioxidante na face lipofílica da membrana; porém, pode funcionar como pró-oxidante quando em dose elevada, ou quando exposta a metal, levando à lipoperoxidação. E sua deficiência na dieta causa o escorbuto e a propriedade química mais impressionante do ascorbato é a sua habilidade para agir como agente redutor.
A vitamina E confere proteção à membrana celular por atuar como quelante dos oxidantes produzidos durante a lipoperoxidação. É um importante antioxidante lipofílico, mas esta função poderá estar limitada em situações e sobrecarga de ferro.
O b-caroteno interage com as ERMO especialmente quando ocorrem baixas tensões de O2, enquanto que a vitamina E se mostra mais eficiente quando há altas tensões de O2 no meio.
Na inativação de um agente oxidante ocorre produção de GSSG e depleção de GSH. Em situações em que o sistema de óxido-redução está íntegro, haverá recuperação da GSH. Entretanto, sob condições de excesso de agentes oxidantes e/ou deficiência do sistema protetor, haverá desequilíbrio entre o consumo de GSH e a produção de GSSG, o que caracteriza o estresse oxidativo. Assim, a magnitude do estresse oxidativo pode ser monitorada pela razão GSSG/GSH.
O excesso de GSSG resulta em ambiente mais oxidante, que favorece a formação de pontes dissulfeto (-SS-) nas proteínas portadoras de grupamento tiol (-SH). As pontes dissulfeto oxidam estas proteínas, com prejuízo de suas funções. Esta oxidação é reversível às custas da ação de compostos antioxidantes, como a GSH.
Utilizando-se o eritrócito como célula-alvo, o fenômeno de estresse oxidativo é descrito. A membrana do glóbulo vermelho contém grande número de grupos -SH, e os agentes oxidantes podem converter estes grupos tióis (R-SH) em componentes dissulfeto (R-SSG), levando à desnaturação das proteínas da membrana27. Neste processo, pode ocorrer lesão intracelular, com oxidação da hemoglobina (Hb) à Meta-Hb, que precipita e forma os corpúsculos de Heinz. O componente lipídico da membrana eritrocitária está também sujeito à agressão oxidativa. Os produtos desta lipoperoxidação podem induzir o estresse oxidativo intracelular.
A associação dos fenômenos lipoperoxidação, formação de corpúsculos de Heinz e oxidação dos grupos -SH poderão promover a lesão da membrana do glóbulo vermelho. Se a eficiência do sistema antioxidante for superada pela magnitude destes fenômenos, ocorrerá o estresse oxidativo, que culminará em hemólise.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Os radicais livres e seus efeitos: oxidação e estresse oxidativo

A oxidação é um processo metabólico que leva à produ­ção de energia necessária para as atividades essenciais das células. Entretanto, o metabolismo do oxigênio nas células vivas também leva à produção de radicais. Oxidantes são compostos produzidos pelo metabolismo normal do corpo e, se não controlados, podem provocar danos extensivos. A oxidação é uma reação que pode ocorrer nos alimentos provocando a perda do valor nutritivo pela decomposição dos ácidos graxos e a formação de compostos que podem reagir com outros componentes dos alimentos e também serem prejudiciais para os organismos humano e animal. Os radicais livres são átomos ou moléculas com um ou mais elétrons não pareados em seu orbital mais externo, o que os torna extremamente reativos. Essa configuração faz dos radicais livres moléculas altamente instáveis, com meia-vida curtíssima e quimicamente muito reativas. A presença dos radicais é crítica para a manutenção de muitas funções fisiológicas normais.
Organismos aeróbicos derivam o trifosfato de adenosina (ATP) da redução completa do oxigênio (O2) por quatro elétrons, através do transporte mitocondrial de elétrons. Entretanto, se o O2 receber menos de quatro elétrons forma as “espécies reativas de oxigênio” (EROS). As EROS podem estar envolvidas na etiologia de diversas doenças humanas, tais como a doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC), artrite reumatóide e câncer.
Na verdade, radical livre não é o termo ideal para designar os agentes reativos patogênicos, pois alguns deles não apresentam elétrons desemparelhados em sua última camada.
É conveniente recordar que reações de redução implicam em ganho de elétrons, e as de oxidação, em perda. Portanto, quando no metabolismo normal ocorrer uma redução do oxigênio molecular (O2), este ganhará um elétron, formando o radical superóxido (O2-.), considerado instável por possuir número ímpar, 13, de elétrons na última camada L. Compreendendo as etapas da formação de O2-. podemos verificar que os radicais livres são formados em um cenário de reações de óxido-redução, isto é, ou cedem o elétron solitário, oxidando-se, ou recebem outro, reduzindo-se. Portanto, os radicais livres ou provocam ou resultam dessas reações de óxido-redução.
EROS ou ERMO (“espécies reativas do metabolismo de oxigênio”) são encontradas em todos os sistemas biológicos. Em condições fisiológicas do metabolismo celular aeróbio, o O2 sofre redução tetravalente, com aceitação de quatro elétrons, resultando na formação de H2O. Durante esse processo são formados intermediários reativos, como os radicais superóxido (O2-.), hidroperoxila (HO2.) e hidroxila (OH), e o peróxido de hidrogênio (H2O2). Normalmente, a redução completa do O2 ocorre na mitocôndria, e a reatividade das ERMO é neutralizada com a entrada dos quatro elétrons.
Radical superóxido (O2-.): Pode ser escrito como O2-. ou O2- e é formado após a primeira redução do O2. O radical superóxido ocorre em quase todas as células aeróbicas e é produzido durante a ativação máxima de neutrófilos, monócitos, macrófagos e eosinófilos. Apesar de ser considerado pouco reativo em soluções aquosas, tem sido observada lesão biológica secundária a sistemas geradores de O2-. (seja enzimático, fagocítico ou químico).
Radical hidroperoxila (HO2.): Representa a forma protonada do radical superóxido, ou seja, possui o próton hidrogênio. Existem evidências de que o hidroperoxila é mais reativo que o superóxido, por sua maior facilidade em iniciar a destruição de membranas biológicas.
Radical hidroxila (OH.): É considerada a ERMO mais reativa em sistemas biológicos. A combinação extremamente rápida do OH. com metais ou outros radicais no próprio sítio onde foi produzido confirma sua alta reatividade. Assim, se o hidroxila for produzido próximo ao DNA e a este DNA estiver fixado um metal, poderão ocorrer modificações de bases purínicas e pirimidínicas, levando à inativação ou mutação do DNA. Além disso, o hidroxila pode inativar várias proteínas (enzimas e membrana celular), ao oxidar seus grupos sulfidrilas (-SH) a pontes dissulfeto (-SS). Também pode iniciar a oxidação dos ácidos graxos polinsaturados das membranas celulares (lipoperoxidação).
Peróxido de hidrogênio (H2O2): Apesar de não ser um radical livre, pela ausência de elétrons desemparelhados na última camada, o H2O2 é um metabólito do oxigênio extremamente deletério, porque participa da reação que produz o OH.. O H2O2 tem vida longa, é capaz de atravessar camadas lipídicas, pode reagir com a membrana eritrocitária e com proteínas ligadas ao Fe++5. Assim, é altamente tóxico para as células; esta toxicidade pode ser aumentada de dez para mil vezes quando em presença de ferro6, como ocorre, por exemplo, na hemocromatose transfusional.
Oxigênio singlet (1O2): É forma excitada de oxigênio molecular e não possui elétrons desemparelhados em sua última camada. O 1O2 tem importância em certos eventos biológicos, mas poucas doenças foram relacionadas à sua presença.
Por outro lado, desempenham importantes papéis fisiológicos, como o controle da pressão sangüínea, na sinalização celular, na apoptose, na fagocitose de agentes patogênicos, na fertilização de ovos e no amadurecimento de frutos. Embora as ERMO possam ser mediadoras de doenças, sua formação nem sempre é deletéria, como na defesa contra a infecção, quando a bactéria estimula os neutrófilos a produzirem espécies reativas com a finalidade de destruir o microorganismo. Contudo, poderão ocorrer vários eventos nosológicos, se houver estímulo exagerado na produção dessas espécies, e a ele estiver associada uma falha da defesa antioxidante
A produção excessiva de EROS, por algum processo fisiopatológico, excede a capacidade protetora do organismo, resultando em estresse oxidativo (EO). O EO pode causar danos às membranas celulares, proteínas, à molécula de ácido desoxirribonucléico (DNA) e lipídios conduzindo a quadros de lipoperoxidação. O processo de lipoperoxidação pode desencadear alterações na estrutura e na permeabilidade endotelial predispondo ao desenvolvimento de placas ateroscleróticas. O estress oxidativo tem sido associado ao desenvolvimento de muitas doenças crônicas e degenerativas, incluindo o câncer, doenças cardíacas, doenças degenerativas como Alzheimer, bem como está envolvido no processo de envelhecimento.O balanço entre o estress oxidativo e as funções antioxidantes dos organismos vivos parece ter um papel na carcinogênese. Estudos clínicos e epidemiológicos têm mostrado evidências de que antioxidantes fenólicos de cereais, frutas e vegetais são os principais fatores que contribuem para a baixa e significativa redução da incidência de doenças crônicas e degenerativas encontradas em populações cujas dietas são altas na ingestão desses alimentos. Desta forma, a importância da pesquisa por antioxidantes naturais tem aumentado muito nos últimos anos. Compostos típicos que possuem atividade antioxidante incluem a classe de fenóis, ácidos fenólicos e seus derivados, flavonóides, tocoferóis, fosfolipídios, aminoácidos, ácido fítico, ácido ascórbico, pigmentos e esteróis. Antioxidantes fenólicos são antioxidantes primários que agem como terminais para os radicais livres.
O aumento nos níveis de triglicerídeos (TG) e da lipoproteína de baixa densidade (LDL), associados à diminuição dos níveis da lipoproteína de alta densidade (HDL), favorece o ataque de radicais livres. Isso forma uma LDL modificada, que se deposita na camada média dos vasos sanguíneos induzindo o processo aterosclerótico. Dados consistentes da literatura demonstram que uma das conseqüências do ataque dos radicais livres é o aumento da carbonilação de proteínas. Lesões teciduais associadas a sangramentos também podem liberar hemoglobina (Hb) e ferro, favorecendo reações oxirredutoras, como nos tumores e na artrite reumatóide, quando o ferro é liberado da Hb após microssangramentos.
Todos os componentes celulares são suscetíveis à ação das ERMO, porém a membrana é um dos mais atingidos em decorrência da peroxidação lipídica, que acarreta alterações na estrutura e na permeabilidade das membranas celulares. Conseqüentemente, há perda da seletividade na troca iônica e liberação do conteúdo de organelas, como as enzimas hidrolíticas dos lisossomas, e formação de produtos citotóxicos (como o malonaldeído), culminando com a morte celular. A lipoperoxidação também pode estar associada aos mecanismos de envelhecimento, de câncer e à exacerbação da toxicidade de xenobióticos. Assim como na formação das ERMO, nem sempre os processos de lipoperoxidação são prejudiciais, pois seus produtos são importantes na reação em cascata a partir do ácido aracdônico (formação de prostaglandinas) e, portanto, na resposta inflamatória. Todavia, o excesso de tais produtos pode ser lesivo. O radical hidroxila (OH.) é freqüentemente reconhecido como a espécie iniciadora e a mais importante da lipoperoxidação. Entretanto, estudos recentes indicam que o ferro também desempenha papel determinante na iniciação deste processo, sendo necessária uma relação equimolar Fe+++ : Fe++ no meio, para que ocorra a lipoperoxidação.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CURSO DE PERSONAL DIET EM GOIÂNIA

Estou montando uma turma para realização de um curso. Para fazer a inscrição basta entrar no site abaixo e clicar na cidade de Goiânia.
Curso de Formação de Personal Diet Clínico e Domiciliar
O Curso aborda todas as patologias e situações normais do atendimento do nutricionista Personal Diet, fornecendo principalmente subsídios relativos à técnica dietética para que o nutricionista possa alcançar melhores resultados quanto a adesão do paciente ao plano alimentar de acordo com a realidade de ambos, levando em consideração o atendimento realizado tanto na residência quanto no consultório.
Local: Hotel em definição - Goiânia
Horário: 8:00 às 12:00 horas - 13:30 às 17:30 horas

Aula I - 07 e 08 de novembro de 2009
Estruturação do ServiçoTécnica Dietética Aplicada à Clínica
Atribuições; Legislação; Ética; Estruturação do serviço; Gráficos de controle; Ações de mercado & Marketing; Apresentação da proposta de trabalho; Coleta de dados; Objetivos e metas do plano alimentar; Relação profissional x cliente; Reeducação alimentar com a família; Material a ser entregue; Acompanhamento; Reconsulta; Avaliação dos resultados e ajustes periódicos; Mercado atual e perspectivas futuras. Mecanismo da saciedade; HAS - substitutos do sal, preparos indicados; Constipação e diarréia - aplicação culinária das fibras: alimentos integrais, coquetéis laxativos, granola, produtos disponíveis no mercado; Intolerância à lactose e ao glúten - substitutos de pão, bolos, biscoitos, massas e leite; Gastrite, úlcera e flatulência – orientações e recursos dietéticos; Insuficiência renal - redução do teor de potássio, sódio, proteína; Orientações para terceira idade - consistência; Fenilcetonúria; Osteoporose - receitas enriquecidas com cálcio; Fontes alternativas.

Aula II - 30 e 31 de janeiro de 2010
Técnica Dietética Aplicada à Clínica
Apresentação das doenças para o paciente de forma ilustrada e técnicas dietéticas específicas: DM - sobremesas; Frutas e preparos; Verduras e legumes - forma atrativa; Saladas e molhos; Substitutos do açúcar; Adoçantes; Evento diet: aperitivos, canapés, coquetéis; Receitas e contagem de carboidratos; Obesidade – orientações gerais; Cirurgia da obesidade – preparações indicadas nas fases do pós-operatório; Cardiopatia; Dislipidemia – aplicação prática da IV Diretriz Brasileira; TA’s – sugestões para cada fase do tratamento; Alimentação Infantil - personal baby; Criatividade e apresentação dos pratos; Introdução de novos alimentos; 1º ano de vida; Fórmulas lácteas; Lanches; Adolescência - correção de hábitos; Gestante e nutriz; Náuseas, vômitos, azia; Orientações para quem mora sozinho – compra armazenamento; Câncer – alimentos protetores; Suplementos; Preparações para imunossuprimidos; Cárie dental; Hepatopatias.

Aula III - 05 e 06 de dezembro de 2009
Gastronomia e Eventos
Nutricionista & Gastronomia & Chefes de cozinha; Culinárias do mundo e regional Brasileira; Cozinha molecular, orgânica; Simbolismos X Tabus alimentares; Café; Chocolate; Fondue; Espumantes; Vinhos; Queijos; Coquetéis; Azeites, óleos e vinagres aromatizados; Molhos prontos; Peixes; Carnes exóticas; Kefir; Sobremesas; Gelatinas; Preparações com ovos na gastronomia; Açúcares; Grandes e pequenos eventos; Planejamento; Honorários e atendimento; Menu; Cardápio (canapés, pastas, prato principal, acompanhamentos, etc.); Tipo de serviço indicado; Percaptas de alimentos e bebidas; Logística do evento (locações, garçons, decoração); Mesa de doces; Utensílios e equipamentos; Decoração de pratos; Ordem clássica dos pratos; Bar doméstico: copos e taças; Composição dos talheres; Cutelaria; Colocação da mesa (jantar, café, brunch, chá, happy hour,...); Dobras de guardanapos; Regras básicas de etiqueta.
Aula IV - 27 e 28 de fevereiro de 2010
Treinamento de Cozinheiras / Cardápios
Cozinheira: aspectos psicológicos; Abordagem inicial; Estabelecendo a parceria; Organização do ambiente; Sugestão de abordagem para DVA´s; Disposição e racionalização das atividades na cozinha; Organização de armários e geladeira; Escala e métodos de limpeza; Higienização de equipamentos; Utensílios; Panelas e implicações nutricionais; “Kit” básico para o atendimento; Alimentos: tipos de corte, métodos de cocção e preservação do valor nutricional; Ervas, especiarias e aromatizantes; Bases de cozinha (molhos, fundos, ligas, aromáticos). Cereais, Leguminosas, Verduras e legumes, Frutas, Carnes, Aves, Peixes, Frutos do mar, Suínos, Consomes e sopas; Apresentação de “novos” alimentos / ingredientes; Substituições; Criatividade no dia-a-dia; Cardápio: elaboração, planejamento e escolha; Quantidades indicadas; Custo X benefício dos ingredientes; Montagem de “dossiê” básico; Receitas a serem entregues; Orientações; Retornos.

Aula V - 27 e 28 de março de 2010
Cozinha Saudável / Supermercado/ Microondas e Congelamento
Reeducação alimentar; Culinária light; Cardápio semanal light; SUPERMERCADO: visita – o que abordar com o cliente; Lista de compras; Rotulagem; Receitas light; Reaproveitamento de sobras; Gastronomia funcional; Uso de ervas e especiarias como fitoquímicos; Noções básicas de congelamento; Descongelamento; Microondas: utilização no dia-a-dia; Preparo de carnes, aves e peixes, sobremesas e acompanhamentos; Culinária e esporte: preparo de bebidas isotônicas, lanches pré e pós exercício; Cardápios para diferentes práticas de exercícios físicos; Preparações ricas em proteínas e carboidratos; Sucos nutritivos; Estética: alimentos cosméticos, cosmiatria (COQ10, ácido lipóico e bioflavonóides, etc); Alimentos auxiliares na prevenção da celulite, acne, estrias, queda de cabelo, pele e gordura localizada; Cardápio para o tratamento estético/nutricional; Envelhecimento: alimentação na prevenção do envelhecimento.OS: não haverá aula prática (somente demonstrações).Em todas as aulas serão recomendados sites e bibliografia.

Obs: a seqüência das aulas não seguem necessariamente uma ordem lógica.
Investimento

Profissional Estudante
À vista R$ 1.755,00 R$ 1.350,00
Parcelado 1+9x R$ 195,00 1+9x R$ 150,00
Cartão 1+5x R$ 325,00 1+5x R$ 250,00

Obs: Valores para até 8 dias antes. Para inscrições após o prazo, acréscimo de 10% no valor do curso.

Para maiores informações sobre formas de pagamento www.ntrcursos.com.br

TODOS OS PARTICIPANTES DO GRUPO TERÃO 10 % DE DESCONTO (à vista ou no parcelamento).

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Carência Nutricional - Ácido Fólico

Ácido fólico: é uma vitamina do complexo B. Mulheres grávidas com carência de ácido fólico tem maior probabilidade de dar luz a bebês com má formação do tubo neural (como por exemplo, a espinha bifida). Como o desenvolvimento do tubo neural ocorre nas primeiras semanas de vida intra-uterina, a prevenção da deficiência de ácido fólico deve ser feita na mulher em idade fértil. O tratamento durante a gestação pode ser tardio.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Carências Nutricionais - Vitamina D


Vitamina D: É essencial para a vida dos animais. Constitui um dos reguladores fundamentais do metabolismo do cálcio, sendo importante para o fortalecimento dos ossos. Ela é obtida a partir de um precursor derivado do colesterol que se encontra na pele e é convertido em vitamina D3 . Sua deficiência ocorre quando as pessoas vivem em regiões frias, em ambientes fechados, com baixa exposição ao sol. A deficiência de vitamina D em criança produz o raquitismo.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Carência Nutricional - Vitamina A


Vitamina A - é necessária para várias funções no organismo, incluindo a visão e a proteção contra infecções. A hipovitaminose A, ou deficiência de vitamina A, é a principal causa de cegueira evitável no mundo. Também aumenta consideravelmente o risco de doenças e mortes por infecções comuns na infância, como diarréias e sarampo. Estima-se que 250 000 a 500 000 crianças com deficiências desta vitamina fiquem cegas a cada ano, das quais metade morre um ano depois. No Brasil, as informações disponíveis permitem afirmar que a Deficiência de Vitamina A é um problema endêmico em grandes áreas da região Nordeste e em bolsões de pobreza do Sudeste.
Mais informações sobre Deficiência de Vitamina A encontram-se, em inglês, nos endereços www.who.int/nut/vad.htm ; www.who.int/vaccines-diseases/diseases/vitamin_a.htm e http://www.who.int/nut/db_mdis.htm . Dados sobre o problema no Brasil estão disponíveis no site do Ministério da Saúde, na página www.saude.gov.br/programas/carencias/epidemiologia/vitaminaa.html

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Carência Nutricional - Ferro

Ferro: é o mineral necessário para o transporte de oxigênio no sangue. A carência de ferro é o distúrbio nutricional mais comum em todo o mundo, afetando tanto os países industrializados quanto as nações em desenvolvimento. Enquanto a anemia afeta cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo - um terço da população mundial -, a deficiência de ferro atinge quase 5 bilhões. Em todo o mundo, 39% das crianças em idade pré-escolar são anêmicas e 52% das grávidas também, das quais mais de 90% vivem em países em desenvolvimento.A anemia por deficiência de ferro (anemia ferropriva) prejudica o desenvolvimento psicomotor, a coordenação e o aproveitamento escolar, além de diminuir a atividade fisica e a capacidade de trabalho. Em mulheres grávidas, a carência de ferro leva à anemia, que é associada a maiores riscos de morbidade e mortalidade maternal e fetal, além de crescimento intra-uterino retardado.
Outras informações sobre ferro e anemia podem ser encontradas, em inglês, nos endereços http://www.who.int/nut/malnutrition_worldwide.htm
www.who.int/nut/ida.htm e http://www.who.int/nut/db_mdis.htm .No site do Ministério da Saúde, as informações sobre anemia ferropriva estão na página www.saude.gov.br/programas/carencias/epidemiologia/ferro.html.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Carência Nutricional - Iodo


Iodo - é essencial para o funcionamento da tireóide, a glândula que produz os hormônios do crescimento e de controle calórico. Os Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI) constituem a principal causa de problemas cerebrais evitáveis no feto e na primeira infância e de desenvolvimento psicomotor retardado em crianças pequenas. Se a mulher não recebe iodo antes de engravidar, ela corre o risco de dar luz a crianças com as formas mais graves de DDI, como o cretinismo. A carência de iodo também provoca o bócio, expansão da tireóide, popularmente conhecida como "papo". Estima-se que, no mundo, 740 milhões de pessoas sofram de DDI.
A principal estratégia da OMS para o controle da DDI é a iodação do sal, que foi adotada pela Assembléia Mundial da Saúde em 1993 e definida como meta da Cúpula Mundial da Criança em 1995. O sal foi escolhido por várias razões, entre as quais o fato de ser amplamente consumido e de o custo da iodação ser baixo, em torno de US$ 0,05 por pessoa por ano. Em 1990, apenas 46 países tinham programas de iodação do sal, número que subiu para 93 em 1998. No Brasil, a primeira lei obrigando a iodação do sal data de 1953.
Mais informações sobre Distúrbios por Deficiência de Iodo estão disponíveis, em inglês, nos endereços www.who.int/nut/idd.htm , www.who.int/inf-pr-1999/en/pr99-wha17.html , www.who.int/inf-fs/en/fact121.html e http://www.who.int/nut/db_mdis.htm O site do Ministério da Saúde, na página www.saude.gov.br/programas/carencias/epidemiologia/iodo.html traz informações sobre o problema no Brasil.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Como cozinhar uma massa?



Numa panela grande, coloque 1 litro de água para cada 100g de massa a ser cozida. Quando a água ferver, acrescente sal grosso na porção de 10g por litro de água e em seguida a massa, mexendo sempre delicadamente com uma escumadeira ou garfo grande, dependendo do formato da massa.
Espere levantar fervura novamente (se preferir colocar a tampa da panela, cuide para que não ocorra o transbordamento da espuma, que pode apagar o fogo) e continue o cozimento, misturando sempre para evitar que a massa grude. Caso isso aconteça, acrescente um pouco de óleo e separe as massas grudadas.
Controle de vez em quando o cozimento da massa. Assim que seu interior perder a cor esbranquiçada (cozimento firme, al dente), coloque um pouco de água fria para interromper o cozimento e escorra a massa. Se for utilizada para ir ao forno, a massa deverá ser um pouco mais cozida para evitar que absorva tempero em excesso. Tempere imediatamente a massa e, caso esteja muito ressecada, acrescente um pouco da própria água do cozimento. Sirva bem quente.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Conhecendo os tipo de massas


As massas sempre serão uma boa alternativa, pois têm grande variedade e podem se adequar a qualquer cardápio dependendo do tipo de molho e condimentos utilizados na preparação. Pode ser um prato simples, de fácil preparo, ou mesmo uma opção mais elaborada. Existe a liberdade de servi-las em pequenas porções, como antepastos, ou em porções maiores, tornando-as pratos principais. De acordo com o clima, podem estar em versões de pratos frios ou quentes.
Conforme os ingredientes com que é preparada, a massa pode ser fresca, seca ou recheada e ter diferentes sabores. O sabor e o tempero das massas devem variar a fim de combinar com o restante dos pratos servidos. Deve ter um sabor mais acentuado que a entrada, porém menos intenso que a do prato principal.
Pasta Seca: pode ser de fio (longa), como o espaguete, que muda de nome de acordo com sua espessura (cabelo-se-anjo, fidelini, spaguettini e vermicelli); bucatinis; linguines; bavettes; e trenettes. É importante lembrar que a escolha do molho deve ser planejada, o molho deve envolver a massa. Em geral, massas secas de fio não combinam com molhos à base de carne, ao contrário do que grande parte das pessoas fazem, espaguetes não combinam com molho à bolonhesa. Se existisse harmonia entre eles, o espaguete não escorregaria pela carne moída. Já as massas curtas podem ser lisas ou riscadas, como o penne, rigatoni, farfalle e sedani. As lisas são mais suaves e leves, e por isso incorporam menos o molho. As riscadas combinam com molhos à base de carne e àqueles que se harmonizam com o espaguete.
Nhoque: não são massas, mas encontra-se nesse classe de alimentos. São macios e deliciosos, combinam principalmente com molhos à base de queijo (tipo brie e gorgonzola), mas também com molho de vegetais e de carnes. Para ficarem com o sabor mais delicado e suave, faça-o com molho à base de frutos do mar.
Massa Fresca: pode ser preparada em casa com farinha de trigo comum, água e ovos. Geralmente acrescenta-se durante o preparo tomates, espinafre, tinta de lula, suco de beterraba entre outras opções variadas que possam dar um colorido natural à massa. Dependendo de sua largura, é chamada de talharim, tagliatellini, fetuccini, pappardelle ou garganellis. Há liberdade de usar molhos à base de peixes, vegetais, frutos do mar e carnes, mas isso terá que combinar com a coloração da massa; por exemplo, a massa com tinta de lula e molho à base de frutos do mar.
Massa recheada: à base de massa fresca de cor natural ou colorida, pode ser recheada de vegetais, carnes, pescados, frutos do mar e queijos. As massas recheadas mais conhecidas são ravióli, capelete, agnolotti, tortellini, tortelli, torteloni, canelone e lasanha. O molho deve levar em conta o recheio da massa, que ainda pode ser valorizado dependendo dos condimentos utilizados.

sábado, 4 de julho de 2009

Carência Nutricional - Cálcio


Cálcio - o consumo inadequado de cálcio na dieta está associado a grande número de distúrbios médicos crônicos, dos quais o mais comum é a osteoporose. O cálcio é importante para o crescimento e para o desenvolvimento do esqueleto e sua necessidade é maior na adolescência, na gravidez e lactação e na velhice.
A osteoporose é o resultado de uma complexa série de eventos nos quais a importância de uma dieta rica em cálcio não está bem certa. A literatura científica contém referências conflitantes sobre a eficácia da suplementação do cálcio na prevenção e no combate à doença. Para complicar ainda mais o assunto, existe a hipótese de que o consumo extra de cálcio poderia acarretar efeitos biológicos adversos. A situação também é pouco clara vista sob uma perspectiva global. De toda a maneira, com o crescimento acelerado da população de Terceira Idade em todo o mundo e a grande prevalência de fraturas de cólo de fêmur, de coluna e bacia, devido a osteoporose, especialmente em mulheres que já passaram pela menopausa, estuda-se a suplementação de cálcio como medida a ser considerada de maneira global. Informações mais detalhadas sobre cálcio podem se encontradas na publicação científica 532 - "Conocimientos Actuales sobre Nutricion" – Organizaçã Pan-Americana da Saúde e Instituto Internacional de Ciências da Vida sexta edição 1991. Capitulo 24.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Alimentos Light

Alimentos que possuem a denominação light devem possuir uma redução do teor de um determinado nutriente ou de caloria ou de ambos. Esta redução necessita ser de no mínimo 25% em relação ao produto original para que tenha a alegação light.
O termo light pode aparecer nos rótulos dos alimentos quando:
1) referir-se a alimentos com baixa quantidade de um nutriente específico, podendo estar com outras denominações: baixo, pobre, leve, low ou lite; ou
2) referir-se a alimentos com teor diminuído de um nutriente em comparação a algum outro que seja similar, tradicional ou convencional.
Alimentos light têm sido cada vez mais utilizados pela população atual devido à constante preocupação com o peso e com o corpo. Também por isso, é relevante destacar que a alegação light não significa que tal alimento não tenha calorias ou que ele possa ser consumido em excesso. E aí está um grande erro cometido pelas pessoas, que acabam comendo uma quantidade maior de um alimento light ao invés de manter o tamanho da porção se o alimento fosse o tradicional. Desde modo, a quantidade de calorias ingeridas com o alimento light acaba sendo bem próxima a do alimento tradicional ou, como na maioria das vezes, até maior. Por exemplo: em 100g do alimento tradicional, temos 50 calorias, e em 100g do alimento light, temos 20 calorias. Não justificaria comprar o alimento light, que geralmente é mais caro, para comer o triplo da quantidade que comeria do alimento tradicional. Pensando assim, o alimento na versão light apenas será efetivo para perda de peso caso seja consumido na mesma quantidade do alimento tradicional.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Alimentos Diet

Para a legislação brasileira, todo alimento com alegação diet na embalagem é um alimento para fins especiais. Alimentos para fins especiais são aqueles industrializados especialmente, que sofrem modificações no conteúdo de seus nutrientes, tornando-os adequados para o consumo de indivíduos em condições metabólicas e fisiológicas específicas, podendo se enquadrar aí os diabéticos, fenilcetonúricos, celíacos, hipertensos, entre outros.
Encontram-se com denominação diet alimentos com drástica redução de um determinado nutrientes, podendo ser açúcar, sódio, gordura, ou qualquer outro. Por exemplo: para receberem designação diet em carboidratos, os alimentos devem conter no máximo 0,5g deste nutriente em 100mL ou 100g de alimento, assim como alimentos diet em gorduras.
Entretanto, ao contrário do que muitos pensam, alimentos diet não são feitos para dietas de emagrecimento, e sim para outros fins, como já especificado. Para que isso fique mais claro, é necessário levar à prática: imaginemos um chocolate tradicional e outro diet. No tradicional temos 5g de açúcar e 3g de gordura; já no diet temos 0g de açúcar e 8g de gordura, por exemplo. Para cada 1 grama de açúcar temos 4 calorias e para cada 1 grama de gordura temos 9 calorias. Fazendo as contas, o chocolate tradicional tem 47 calorias e o diet tem 72 calorias. Conclui-se que alimentos diet podem ser mais calóricos que alimentos convencionais, e para que não haja enganos, é melhor ler os rótulos.
Também para que não ocorram maiores erros, indivíduos diabéticos precisam ficar mais atentos as rotulagens dos produtos alimentícios, pois a legislação brasileira permite que um produto que não tenha adição de açúcares, mas que contenha açúcares naturais dos ingredientes, seja classificado como um alimento para ingestão controlada de açúcares, porém essa informação precisa ser escrita na embalagem.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Cursos da NTR em Goiânia

Nutricionistas goianos (as), estou tentando formar turmas para trazer cursos da NTR para Goiânia. Clique em cima do curso desejado.
Preciso de nome completo, telefones de contato e email (envie para amandatorrealrosa@hotmail.com).
O conhecimento, a sabedoria e os sentimentos são as únicas coisas que ninguém retira de você... Mas que se você "doar" para outros sempre te enriquecerá mais...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

De quem é a culpa? Pense bem antes de responder...



Por que o mundo está ficando obeso?
Por que está "virando lixo"?
Por que a água está diminuindo?
Por que tantas desastres ecológicos?
Por tanta violência?
Por quê?
De quem é a culpa? Não tem outra forma de pensar... A culpa é SUA! A culpa é MINHA! A culpa é dos habitantes da terra, da mídia, da indústria alimentícia, farmacêutica, de armamento, dos políticos, dos religiosos, dos radicalistas, é nossa.

A culpa é dos corruptos, dos corrompidos, dos influenciáveis, dos ignornates, dos leigos, dos cúmplices, das testemunhas...

Quando não está tendo guerra, tem paz; mas é em momentos de paz que se planeja a guerra...
Quando não é desnutrição, é obesidade...
Quando não é falta de remédios/drogas, é pelo seu excesso...
Quando não é por descuido, é por preocupação demais...
Quando não é por preguiça, é por hiperatividade...
Ou é 8 ou é 80... Por quê?

Porque eu vou fazer isso se ninguém faz? Então não faço, porque "uma andorinha não faz verão"! Mas tenho observado que a culpa é minha! Eu tenho contribuído para essa inversão de valores, então eu VOU MUDAR, para que o meu semelhante pense que ELE TAMBÉM PODE MUDAR e nós juntos MUDAREMOS O MUNDO! A HUMANIDADE MUDARÁ! E essa humanidade começa dentro de mim, dentro de você, dentro da minha casa (com minha família) e dentro da sua casa... Continua em meu trabalho e com as pessoas que convivem comigo.

E por que não sorrir mesmo estando triste? Quero contribuir para um mundo alegre, e não triste. E por que não me alimentar melhor para ficar menos doente? Por que não menos aliemntos industrializados e mais naturais? Por que não reciclar?

Ao fazer uma casa eu não quero contribuir com um alagamento, então deixarei área permeável. Na fazenda, deixarei área de preservação e cuidarei das minas com mata ciliar. Em casa consumirei produtos orgânicos. No trabalho serei mais tolerante, porque eu também erro. Darei meu exemplo com minha coduta, e essa a melhor oração para Deus. Juntarei materiais reciclados e farei doação com eles. Serei honesta comigo, com minha família, com todos. Construirei em mim reservas morais dignas e respeitáveis.

Viverei mais fisicamente, com mais saúde e darei a oportunidade de meu espírito evoluir mais e por mais tempo.
Cuidarei de mim, cuidarei de você; cuidarei de seus filhos como se fossem meus; cuidarei do mundo assim...

(AMANDA TORREAL ROSA)


quarta-feira, 22 de abril de 2009

ESTIMULE ALGUÉM! - REEDUCAÇÃO ALIMENTAR




Já tentou toda essa mudança de hábitos de vida e de conceitos e ainda encontra dificuldades de cumprir com um plano alimentar mais saudável? Por algum acaso está tentando fazer reeducação alimentar sozinho (a) em sua casa? Assim fica mais fácil ter recaídas mesmo...


Chame sua família para ter uma conversa: explique que está reeducando sua alimentação, e que necessita de ajuda; introduza novos conceitos para sua mãe, pai, irmãos e amigos.




O melhor seria que você estimulasse a todos ou pelo menos a uma pessoa, pois com ela você dividiria as alegrias conquistadas e as dificuldades que tem enfrentado. Isso faz a diferença!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mudando conceitos - REEDUCAÇÃO ALIMENTAR


Reeducação alimentar não é tão simples. Antes de qualquer mudança de hábitos de vida é necessário mudança e revisão de conceitos. Conceitos?? Sim, pare e pense: alguém é capaz de seguir uma dieta sem antes não mudar seus conceitos do que é saúde, do que é vida, de oportunidades, de alegria, de bem estar, de beleza, de força de vontade, perseverança, constância, paciência inteligente, etc... Mudar conceitos faz para bem para a vida, é uma evolução.

Iniciaremos, então mudando o conceito de vida. O que é vida para você? (Não pense apenas em conceitos rotineiros ou comuns, pense para você, por você, pense o que é vida lá no seu íntimo, em seu ser interno, que apenas você conhece.) Pensou? Eu conclui que vida é uma oportunidade que Deus me deu para que eu possa evoluir me espiritualmente. (Muito particular isso, não?) Seguirei meu raciocínio. E neste sentido devo cuidar muito bem de minha saúde, pois quero mais tempo físico para cuidar de um ser que só eu posso cuidar, cuidar de minha parte metafísica. E com saúde, posso refletir, posso estudar, tenho mais tempo para aprender, para servir a quem precisa, para realizar tarefas cotidianas, enfim, ter saúde para "gastar" sem me peocupar. A beleza é algo que acompanha a saúde, a alegria e bom humor. Então não estaremos nos focando, num primeiro instante, em "pneuzinhos" (que deixarão de ser de um trator, e passarão a ser de uma avião)...

E o que é saúde? Saúde não é apenas ausência de doença, significa também bem-estar. E como se sentir bem com um corpo que não gosto? Tudo deve ser observado com carinho; uma coisa é detalhar o corpo e querer ter uma escultura corporal, outra coisa é ter um corpo que comporte sua estrutura física. Atenção nisso, é uma das dicas mais relevantes!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

"SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO"


Quando estiver se sentindo mal, lembre-se que uma outra pessoa pode estar pior...
Agradeça a Deus por a oportunidade de poder viver;
Revigore-se....
Comece a mudar a parte metafísica de seu ser, evolua seu interior.
Agora pense em expandir isso em cada ambiente em que for, comece pelo seu quarto, sua casa.
Supere-se; transforme o que tem de negativo em virtudes, defesas para sua vida íntima, que somente você tem acesso.
Conseguindo isso, pense em mudar algo que é inevitável de enfrentar. O trânsito, por exemplo. Já pensou em ser gentil no trânsito?
Certo. Outra coisa inevitável: SUA SAÚDE. Pare de fumar, exercite-se. Veja o mundo de gordinhos em sua volta, não quer ser assim, não é?
Mude seus pensamentos. Tudo inicia-se por um pensamento.
Não tenha preconceitos. Experimente, conheça primeiro, depois tire suas conclusões.
Comece por você!


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

NÃO FAÇA REGIME!!!


Já tentou fazer um regime louco alguma vez? Já tomou laxante antes de ir à alguma festa? Ficou um dia inteirinho sem comer para desfrutar de um belo jantar? Alguma tentativa absurda para perder peso? Ai ai ai ai ai....



Trouxe algum resultado? Certo tudo bem, no momento que você quis, o resultado foi imediato... Sei, mas para sua infelicidade esse resultado durou pouco tempo, não é...? Sei disso também. O que aconteceu foi que teve uma perda de água e não de gordura... Isso é o mais duído de saber...

Mas temos observado que o mais importante não é fazer regime, muito menos dietas milagrosas (ou da moda)... Consegui resistir a um doce em uma festinha?
Ah, um sacrifíciozinho..... Você já conseguiu tantas vezes... Tente, ou não tente... Coma! Não coma! É sempre uma dúvida. Coma uma porção pequena! Não avanse naquilo que deseje comer, nem tampouco deixe de comer o quer que seja. Pense magro... Seja uma pessoa educada, ou melhor, reeducada nutricionalmente... Saboreie... Lembra da técnica de passar os alimentos sobre as papilas gustativas? Faça isso. A melhor dieta é aquela onde você pode comer tudo, mas tudo em pequenas quantidades.
SEGUNDA-FEIRA NÃO É DIA DE COMEÇAR DIETA!! REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
ACOMPANHADA POR UM PROFISSIONAL NUTRICIONISTA COMEÇA-SE EM QUALQUER DIA DA SEMANA!!!


E também por este motivo, não fique sem comer porque exagerou no fim de semana. Não faça isso com seu corpo. Alimente-se em quantidades menores durante todo o dia... Assim fica melhor. Recorde de comer um prato bonito de salada... Acrescente um grelhado e algum tipo de carboidrato (massas em geral, arroz, batata, mandioca, milho, inhame, cará, etc). Beba cerca de 2 litros de água entre as refeições. Assim você segue bem o restante da semana...
DEGUSTE COM MODERAÇÃO!


quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Não pense em CALORIAS!




Se realmente quer perder peso, pense magro. Uma pessoa magra não vai pedir um refrigerante diet no lugar de um suco porque é menos calórico. Páre já com isso! É interessante que se comece a pensar em qualidade nutricional. É mais ou menos assim, pense o que o alimento pode oferecer de vantajoso para o seu organismo como um todo. Preste atenção, eu corpo fala. Fala a hora que está com fome, fala a hora de ir ao banheiro ou de beber água. Ele fala também que precisa de nutrientes, mas não precisamos esperar para ter uma anemia (falta de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico) ou uma hipovitaminose A, por exemplo, para tomarmos uma atitude.


No exemplo do refrigerante ou suco, qual é menos calórico? Refrigerante, mas são calorias vazias. E quais os benefícios que o refrigerante pode me trazer? (Se encontrar algum me diga.) No máximo ele pode acelerar um proesso de gastrite, atrapalhar a vida de quem tem refluxo, pode dar gases, tem cafeína, aumenta a excreção urinária de cálcio (isso na Alemanha e E.U.A. já está dando osteoporose em crianças), enfim, nesse rítmo vamos longe. E quais os benefícios que o suco pode me trazer? Tem vitaminas, alguns tem minerais, fibras, pigmentos antioxidantes (retardam processo de envelhecimento, combate a radicais livres, coadjuvante no tratamento de aumento de colesterol, dentre outras várias.




E aí? Vai pensar em caloria?





Agora irá pensar em qualidade nutricional.

E acha que seu corpo irá agradecer o quê?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

NUTRA O SEU CORPO E TENHA MENTE SÃ


Alimente seu corpo, cuide de sua alma , evolua seu espírito... Concentre em suas atividades, organize seu tempo, adiante-se... Equilibre sua vida espiritual com sua vida física. Pense e cuide do que é eterno, a vida é só mais uma etapa de sua existência. Ganhe tempo físico para viver mais espiritualmente. Tenha hábitos de vida saudável. Procure um profissional nutricionista e educador físico. Seu corpo agradece, seu espiríto também.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Body Balance não é moleza não!



Ninguém pensa que uma aula que mistura YOGA, THAI CHI CHUAN e PILATES, que acrescenta alongamento, concentração e relaxamento é difícil (BODY BALANCE)! POR QUE? Posso fazer 1 hora de musculação que no dia seguinte estou zerada, o dia que faço o body balance com mais intensidade no dia seguinte fico andando feito uma pata!






O ano de 2009 já começou!!


Está esperando o quê para cumprir com as promessas de início de ano! Já estamos na segunda quinzena de janeiro! Corra! Se mexa! Exercício já! Não é preciso gastar dinheiro para se excercitar! Dê algumas voltas no quarteirão de sua casa e está tudo resolvido! (Consulte um cardiologista e educador físico para maior segurança.) Moleza, preguiça e corpo mole só combinam com pneuzinhos e flacidez! Não com você! Não, comigo também não!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Já fui Magali?

Algum dia na sua vida já se deixou levar pelo impulso de comer?? Pois é, eu também. Uma grande amiga falou uma coisa pra mim um dia e que eu concordo: "O que é maior: meu desejo por comer ou minha vontade de ser saudável e com menor peso?" Achei fantástico! Afinal, é outra maneira que encontro de ser mais controlada fente a situações deliciosas! Magros também têm compulsão alimentar, e isso não é nada legal... Apesar de ter um corpo bacana, quem garante que não tenho alguma alteração de colesterol na sangue? Ou de triglicérides? Parece tudo simples, tudo bonito, mas na realidade todos devemos nos cuidar, e cuidarmos uns dos outros.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

É cada surpresa!

Lembram da paciente que gosta de fast food? Pois é, ela foi até o meu consultório essa semana! Ai, foi meio sem gracinha; mas consegui reagir com naturalidade, mas isso é estranho. Rs.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

O que minha língua tem a ver com isso?

Já deu a língua? Já olhou sua língua no espelho? Então vá lá no banheiro e olhe... Viu que tem umas bolinhas salientes? Se chamam botões ou papilas gustativas. Elas são responsáveis por sentir o sabor dos alimentos.
Não está entendendo nada?! Tentou comer mais devagar e mastigar bastante? E notou que comeu menos desse jeito? Quando você mastiga mais, o alimento tem um maior contato com as papilas, e quando isso ocorre, além de sentir melhor o sabor dos alimentos, sua saciedade é mais precoce. Isso sinifica que você irá comer menos e consequentemente, irá diminuindo o seu peso... Entendeu o que sua língua tem a ver com o seu peso?
A mesma lógica funciona quando vai comer um chocolate, por exemplo. Ao invés de mastigá-lo, chupe-o! Epa! O chocolate! Irá perceber que a compulsão por comer deseperadamente uma barra inteira como se fosse a última do mundo, passará com apenas um pedaço pequeno. Isso acontece com qualquer alimento.
Durante a mastigação, você também aumenta a produção de saliva, lubrifica melhor sua garganta e pode diminuir a quantidade de líquido que bebe durante a refeição, que atrapalha sua digestão... Bom, né?! E importante para esse processo de reeducação alimentar, que começa com medidas simples e práticas. Está na dúvida do que comer? Coma menos e mantenha um contato maior do alimento com sua língua!!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

MINHA CONSCIÊNCIA

Aiiii.......... Dessa vez estou treinando mais minha consciência: tenho mania de achar que sou consciente de tudo que faço e/ou como. Agora estou me proporcionando a oportunidade de ser mais atenta. Me responda: você tem noção de quantos salgadinhos você come em uma festinha?? Infelizmente eu não tenho... Já estou vendo que não sou só eu... Então, a conclusão que chego com esse exemplo simples e tosco é que com petiscos e beliscos acontece da mesma maneira. Já estou praticando: NÃO ESTOU BELISCANDO NEM PETISCANDO MAIS! Parece coisa do outro mundo? Pense: quando você está beliscando algo, não tem noção de porção, de tamanho, de quantidade daquilo que está comendo; principalmente se tiver uma grande variedade em sua frente! Você eu não sei, mas eu não colocava petisco em um prato e comia. Antes eu ia beliscando com palito... Já notei que isso não dá certo... Tem alguns meses que resolvi me servir em um prato aqueles maravilhosos atrativos gastronômicos (rs). Percebi que eu comeria mais se não fosse assim. Mas tenho resistido bem. Fico mais ligada na quantidade. E não pense que eu não precisaria disso porque sou magra não! Se esqueceu que petiscos são, na maioria das vezes, gordurosos e salgados? Pois é, não quero reter líquido nem aumentar minha pressão por conta do sal não; nem ficar "celulitosa" e flácida por conta de gordura! Êêêhhh, sái prá lá!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

PENSAMENTO MAGRO EM AÇÃO!

Como foi a tentativa de ontem? Difícil é recordar de mastigar tantas vezes, né!? O mal hábito de comer correndo e às vezes até em pé por conta do horário corrido de almoço é realmente terrível... Mas pense, o que é mais importante na sua vida agora? Caso não tenha saúde, como resolver outros probleminhas e detalhes da vida? Então retome a um pensamento firme e determinado: SER SAUDÁVEL, assim fica até mis fácil ser bonita (o)!! Bem, mastigar bastante tem algumas vantagens também: auxilia o trabalho do estômago, a digestão não é tão demorada (então, provavelmente, não terei tanto sono), sinto mais o sabor do alimento e o que é o principal tenho consciência do que realmente estou comendo... Enquanto eu mastigo dou a informação para meu cérebro de que estou comendo, e ele "diz" ao estômago que a saciedade pode se manisfestar. É por isso que sou magra! EU SEI MASTIGAR!!! E POR ISSO COMO POUCO!!! (Tudo bem, tudo bem! Tirar o mal hábito de comer rápido é difícil, mas é difícil apenas para quem não quer ser magro ou perder peso. Para quem quer se manter bem, o PENSAMENTO MAGRO é a maior força de vontade!) Retorne a seu objetivo!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

UM PENSAMENTO...

Já tem algum tempo que digo algo para as pessoas que querem orientação nutricional e que tenho percebido que é a melhor abordagem: TENHA UM PENSAMENTO MAGRO. Sei que é muito difícil perder peso, ou melhor, gordura, e que manter é mais complicado ainda. Mas o dia que tiver a oportunidade de sentar-se em um restaurante ou mesmo em um shopping, observe: as pessoas mais magras, geralmente, comem devagar e pouco. Observe em uma reunião de família: os parentes mais magros nem se importam tanto em ficar comendo, preferem conversar... Tente durante um dia inteiro: COMA DEVAGAR... Mastigue, saborei, deguste, passe o alimento várias vezes sobre a língua e faça disso, gradualmente, um hábito.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Eh....Dia!

Hoje foi um dia muito engraçado: não costumo comer besteiras todos os dias, e logo hoje resolvi ir a um pit dog perto de casa comer um x-salada. Detalhe: ao chegar no local, vejo uma pessoa me olhando... Era uma paciente que é LOUCA com fast food!!! Imagina minha "sem gracesa"! Parece que estou estimulando?? Ou que sou filha de Deus, e que de vez enquando também posso? rs

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Estou crescendo... Estou cuidando da minha saúde...

Está fazendo um ano que me formei em nutrição... Estava refletindo como era minha alimentação e meu rítmo de vida logo que entrei na faculdade e como é hoje. Da mesma forma que a Magali, sempre comi de tudo e sempre fui magra, mas antes de entrar no curso, minha alimentação era toda desregrada e eu comia muitas besteiras.
O contato com o mundo da nutrição me abriu um caminho para melhorar minha saúde. Parece muito chato e difícil fazer várias refeições ao dia, com horas marcadas, mas depois de um tempo, o corpo acustuma e passa a cobrar isso de você.
Já tentou fazer alguma coisa por sua saúde?

terça-feira, 6 de janeiro de 2009